Uma boa notícia: Comperj vai abrir 5,5 mil vagas em Itaboraí

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Editais para retomada de obras em duas unidades do complexo serão lançados em 2016

O governo deve lançar novas licitações para retomar as obras de duas unidades do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj), em Itaboraí. A retomada das atividades na construção do complexo vão gerar 5,5 mil empregos até o fim de 2016, segundo informação publicada ontem pela ‘Agência Brasil’. Atualmente seis mil trabalhadores ainda atuam no empreendimento, que já chegou a ter 30 mil pessoas empregadas no pico das obras.

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Em março, 3,5 mil trabalhadores do Comperj fizeram greve de 11 dias Foto: Carlos Moraes / Agência O Dia

Um dos editais é para construir a Unidade de Processamento de Gás Natural. A previsão é que as primeiras licitações sejam publicadas no começo do ano que vem. Além da unidade de gás natural, também devem ser relançadas as licitações para a construção da Central de Utilidade, que será responsável pelo fornecimento de água e de energia destinadas ao empreendimento em Itaboraí. As obras nas duas unidade vão absorver as 5,5 mil empregos.

Os dois empreendimentos foram os únicos a serem mantidos no Plano de Negócios 2015-2019 da Petrobras. As obras da Comperj acabaram interrompidas após denúncias de superfaturamento detectado nas investigações da Operação Lava Jato. A expectativa é que a unidade entre em produção no 4º trimestre de 2018, no mais tardar no primeiro trimestre de 2019.

De acordo com a ‘Agência Brasil’, a ideia da Petrobras é a adotar um modelo de negócio diferente, onde o parceiro não entre apenas com o financiamento, mas venha a ser sócio do empreendimento e que assuma os riscos do negócio.Em março deste ano, cerca de 3,5 mil trabalhadores das obras do Comperj fizeram greve de 11 dias. Eles reivindicavam aumento de salário. A correção foi de 7,13%.

As obras no complexo foram afetadas pela crise desencadeada pela Operação Lava Jato na Petrobras. Houve interrupção de diversos projetos e suspensão de investimentos, atingindo principalmente as empresas responsáveis pela construção da infra-estrutura do empreendimento. De acordo com o sindicato da categoria, pelo menos 13 mil trabalhadores foram demitidos ao longo do ano.