Setor naval ganha rodada de negócios em Rio Grande

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A proposta principal do evento era aproximar as duas pontas da cadeia, possibilitando que negócios futuros emerjam desse primeiro contato entre as companhias
 
Se forem somados todos os contratos firmados pelos estaleiros de Rio Grande, há um montante de aproximadamente R$ 6,5 bilhões, conforme estima o vice-presidente da Agência Gaúcha de Desenvolvimento e Promoção do Investimento (AGDI), Aloísio Félix da Nóbrega. E o Rio Grande do Sul quer abocanhar uma fatia desses negócios com a participação de empresas do Estado como fornecedoras do setor naval e oceânico, elencado como um dos principais focos da política industrial na região.
 
Para consolidar o movimento, a agência de fomento promoveu durante a quinta-feira o chamado Supply Day da Indústria Naval Oceânica, rodada de negócios que reuniu compradores e fornecedores dos segmentos metalmecânico e eletroeletrônico em Rio Grande.A proposta principal do evento era aproximar as duas pontas da cadeia, possibilitando que negócios futuros emerjam desse primeiro contato entre as companhias. Nóbrega relata que mesmo não sendo a principal meta da AGDI, o Supply Day rendeu o fechamento de alguns negócios, sem detalhar as empresas envolvidas.
 
 
Aloísio Félix da Nóbrega
 
De acordo com ele, 81 empresas foram até as dependências do Centro Integrado de Desenvolvimento do Ecossistema Costeiro e Oceânico (Cidec-Sul) para apresentar seus serviços e produtos aos compradores inscritos. “Temos esse contingente que desceu a Rio Grande e, com uma média de três reuniões por empresa, cerca de 400 agendas foram executadas para o início de negociações.” Antes do encontro, as companhias inscritas como fornecedoras puderam acessar no site do Sebrae-RS as principais demandas dos estaleiros e das seis empresas compradoras (EBR, Engevix, Iesa, Quip, Wilson Sons e UTC). Entre as empresas que participaram da rodada de negócios está a EBR. Há cerca de duas semanas a companhia recebeu licença de instalação do estaleiro que será construído em São José do Norte. O coordenador de suprimentos da EBR, Camilo Prieto, adiantou que há grande probabilidade de a companhia buscar serviços e matéria-prima entre os fornecedores presentes.