Sanjeev Chowdhury, Cônsul geral do Canadá no Rio de Janeiro

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Graduado em comércio pela Saint Mary’s University (Halifax, Nova Escócia) e com MBA em gestão internacional pela American Graduate School of International Management (Arizona,Estados Unidos), Sanjeev Chowdhury ingressou no Departamento de Relações Internacionais e ComércioExterior do Canadá em 1995. Ao longo da carreira diplomática, atuou como  assistente de de desenvolvimento de negócios e vice-cônsul em Mumbai (Índia), diretor de   comunicação do Ministério de Relações Exteriores e diretor de operações do primeiro-ministro adjunto e do Ministério de Finanças da Casa Civil.

 

Chowdhury serviu, também, como cônsul-geral em Ho Chi Minh (Vietnã) e integrou o Alto Co- missariado Interino no Sri Lanka. Entre 2007 e 2008, foi diretor-chefe de protocolo adjunto na divisão de Relações Internacionais entre Canadá e Afeganistão. Também foi diretor de operações da Força-Tarefa Canadense da Casa Civil e, em 2009, diretor do Escritório de Gerência das Cúpulas. Ele foi designado cônsul-geral do Canadá no Rio de Janeiro em agosto de 2011.

 

Foi em Saint John (Canadá Atlântico), no Trade and Convention Center (Bussiness Attire), após uma palestra que abordou as potencialidades do Brasil, e as possibilidades de aumentar o intercâmbio comercial com o Canadá, que o cônsul geral do Canadá no Rio de Janeiro, Sanjeev Chowdhury, concedeu a entrevista à Revista Conexão Marítima. Chowdhury discorre sobre as mudanças radicais em todo o Brasil e como a região do Atlântico pode posicionar-se para colher alguns dos enormes oportunidades de crescimento que estão surgindo. Ele está animado com as oportunidades no Brasil para  empresas e universidades canadenses.
Em 2010 o porto de Santos assinou um protocolo de intenções com o porto de Saint John. O que isso representa na pratica?
A proposta inicial é a de que os portos de Santos e de Saint John troquem informações comerciais, sobre tecnologias. Existem muitas semelhanças entre os dois portos. Trata-se de um protocolo de intenções de irmanação com a cidade portuária situada no Canadá. Evidente que o porto brasileiro é maior que Saint John, mas no Canadá podemos operar com navios com capacidade maior que a de Santos. A ideia é melhorar as relações entre os dois países. O nosso governo apóia essa iniciativa.
O senhor destacou em sua palestra alguns gargalos nos portos brasileiros como as filas de caminhões nos portos, navios esperando dias para atracar. A ideia era mostrar os desafios a serem vencidos?
Sim. A ideia dessa apresentação era mostrar onde o Canadá pode ajudar. Esses problemas não existem por aqui, e podemos compartilhar idéias, projetos.
O comércio entre os países está cada vez mais agressivo. Quais as barreiras que devem ser derrubadas?
Para as empresas do Brasil existe um problema. Elas não pensam no Canadá. Quando se fala em comércio, elas lembram dos Estados Unidos. Desconhecem que existem rotas mais econômicas para chegar até o Canadá Atlântico e entregar suas mercadorias via rodoviária muito mais rápido e com menor custo. A culpa é nossa. Precisamos promover, divulgar essas propostas. Os brasileiros precisam conhecer o Canadá. Os desafios para os dois países são enormes. O Canadá tem poucas informações sobre o Brasil. 
Para o Canadá as exportações são fundamentais. O Brasil é o nosso décimo parceiro comercial. As exportações e importações estão crescendo nos últimos 10 anos. Os produtos são variados. Exportamos fertilizantes, minerais, máquinas, combustível, e importamos do Brasil pedras preciosas, café, temperos, borracha, produtos a base de couro. Temos de aproveitar o crescimento econômico do Brasil, fazendo os investimentos canadenses crescerem por aqui e abrindo as portas para investidores brasileiros.
A ENTREVISTA COMPLETA SERÁ PUBLICADA NA EDIÇÃO 99 DA REVISTA CONEXÃO MARÍTIMA QUE CIRCULA NESTE MÊS DE JULHO