Queda de energia prejudica embarque da safra agrícola

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Localizada em Bertioga, no pé da Serra do Mar, a Usina de Itatinga é uma das mais antigas do País e fornece energia ao Porto

Interrupções no fornecimento de energia elétrica ao Porto de Santos têm prejudicado o escoamento da safra agrícola pela região, segundo terminais portuários. De acordo com o secretário de Assuntos Portuários e Marítimos da Prefeitura de Santos, José Eduardo Lopes, as queixas são comuns e dificultam a operação.

A Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp), a Autoridade Portuária, nega esses problemas, mas reconhece que a atual estiagem tem afetado a capacidade de produção da Usina de Itatinga, de propriedade do complexo e que fornece energia para parte dos terminais.

Nesta sexta-feira, dos 23 megawatts consumidos pelo Porto de Santos, a Usina de Itatinga fornece 15 MW, mais de 65%. Os 8 MW (quase 35%) restantes chegam por circuitos em paralelo que interligam o sistema da Codesp com o de concessioárias de energia elétrica.

As redes são interligadas, o que faz com que, quando um sistema cai, o outro entre em operação automaticamente. Na Margem Direita (Santos), a compensação é feita pela CPFL. Já na Margem Esquerda (Guarujá), as redes são segregadas e os terminais recebem energia de três fontes: da usina e das concessionárias Elektro e CPFL.