P-67 inicia produção em Lula Norte, com capacidade para 150 mil barris/dia

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A P-67 começou a ser construída em Rio Grande (RS). Por ter sido uma das encomendas da estatal envolvidas nas irregularidades junto a empreiteiras e estaleiros nacionais, a plataforma foi enviada em 2015 para ser concluída pelo estaleiro Modec, na China.

Com capacidade para processar diariamente até 150 mil barris de óleo e comprimir até 6 milhões de metros cúbicos por dia de gás natural, esta é a nona unidade instalada no bloco BM-S-11, em concessão operada pela Petrobras (com fatia de 65%), em parceria com a Shell (25%) e a Petrogal (10%).

A plataforma, do tipo FPSO (unidade flutuante de produção, armazenamento e transferência de petróleo e gás), está localizada a aproximadamente 260 km da costa do estado do Rio de Janeiro, em profundidade de água de 2.130 metros, e produzirá por meio de nove poços produtores, além de estar interligada a seis poços injetores, informou a estatal.

O escoamento da produção de petróleo será feito por navios aliviadores, enquanto a produção de gás será escoada pelas rotas de gasodutos do pré-sal.

O campo de Lula (jazidas de Lula e Cernambi) é o maior produtor do país e deverá atingir em 2019 a marca de 1 milhão de barris de petróleo produzidos diariamente, em menos de uma década desde o início de sua produção comercial, que ocorreu em outubro de 2010.

Além da P-67, as outras plataformas em operação no bloco são: FPSO Cidade de Angra dos Reis (Piloto de Lula), FPSO Cidade de Paraty (Piloto de Lula Nordeste), FPSO Cidade de Mangaratiba (Iracema Sul), FPSO Cidade de Itaguaí (Iracema Norte), FPSO Cidade de Maricá (Lula Alto), FPSO Cidade de Saquarema (Lula Central), P-66 (Lula Sul) e P-69 (Lula Extremo Sul).

Fonte: G1

NOTA PORTOS& MERCADOS

A plataforma da Petrobras P-67, tem 353 mil toneladas, 288 metros de comprimento, 54 metros de largura e 31 metros de altura. Por ter sido uma das encomendas da estatal envolvidas nas irregularidades junto a empreiteiras e estaleiros nacionais, a plataforma foi enviada em 2015 para ser concluída pelo estaleiro Modec, na China.

Oito cascos de plataformas iguais tinham sido encomendadas pela Petrobras ao estaleiro Rio Grande, da Engevix, investigada na Lava-jato. Os contratos e obras foram suspensos e a estatal teve que concluir a plataforma na China.