Os grãos pelo rio Madeira

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PORTO-VELHO-2JC
Os Terminais de Uso Privativo (TUPs) em funcionamento no Amazonas, registraram crescimento de 2,5% no volume de cargas movimentadas em 2015

Porto Velho quer ampliar movimentação no porto público, mas a demora em obras e dragagem prejudicam a expansão.A possibilidade de aumento na movimentação de grãos pelo Rio Madeira nos próximos anos anima a administração do porto público de Porto Velho (RO) cuja capacidade atual é de até cinco milhões de toneladas por ano. A carga hoje transportada compreende, principalmente, a produção de grãos do norte do Mato Grosso e Rondônia. A deficiência dos acessos rodoviários, no entanto, interfere no ritmo de desenvolvimento da rota. Apesar disso, há empresas privadas instalando terminais ao longo da hidrovia, apostando na exportação dos grãos pelo Norte do país.

Os terminais privadas também estão de olho no rio Madeira. Impulsionados pela movimentação crescente de cargas provenientes do agronegócio brasileiro, os Terminais de Uso Privativo (TUPs) em funcionamento no Amazonas, registraram crescimento de 2,5% no volume de cargas movimentadas em 2015, em comparação ao ano anterior. Conforme os representantes do segmento da navegação, o crescimento é atribuído ao aumento na produtividade de grãos, que é a soja, proveniente do Mato Grosso, de onde é transportada pela hidrovia do rio Madeira até chegar ao exterior.

Conforme os dados do Anuário Estatístico Portuário da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq) 2015, o transporte de granel sólido obteve crescimento de 29,08%. Enquanto os demais volumes registram queda nas movimentações. De acordo com os números do anuário, em 2015 foram movimentadas 23,6 milhões de toneladas em cargas. Em 2014 esse número totalizou 23,1 milhões.