As exportações chinesas sofreram em fevereiro a maior queda em sete anos, apesar da desvalorização do iuane, segundo dados divulgados nesta terça-feira, que aumentam a pressão para que o país reoriente seu motor de crescimento para o mercado interno.
Os dados, piores que os previstos pelos analistas, aumentam ainda mais os temores de um “pouso forçado” da segunda economia mundial, poucos dias depois de o governo ter reduzido suas expectativas de crescimento para este ano e prometido reformas para dinamizar a atividade econômica.
Em fevereiro, as exportações totalizaram 126,1 bilhões de dólares, uma queda de 25,4% em relação ao mesmo mês de 2015, segundo dados divulgados pelos serviços alfandegários chineses. Trata-se do pior valor desde abril de 2009.
Os especialistas consultados pela agência Bloomberg News apostavam em uma queda menor das exportações, de 14,5%.
A China é o principal exportador de bens do mundo, mas suas empresas têm sido prejudicadas pelo escasso dinamismo econômico global.