Maersk prevê que comércio nacional deixará de crescer no próximo ano

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Ainda de acordo com o relatório, o crescimento no volume de cargas conteinerizadas em 2015 será levemente negativo, e para 2016, a expectativa é que o comércio nacional deixará de crescer

A Maersk Line revisou para baixo sua previsão anunciada em janeiro que o marcado cresceria 1%. O Relatório do Comércio de Comércio elaborado pela companhia avaliou que o País será duramente pressionado a mostrar alguma capacidade de se recuperar em 2016, tendo em vista o significativo declínio nas importações vindas da Europa, Ásia, Oriente Médio e África, além da surpreendente queda na performance de suas exportações.Segundo explicou o diretor comercial da Maersk Line para América Latina, Andres Osorio, as importações caíram de maneira acentuada no terceiro trimestre e as exportações, embora mais competitivas com o Real acima da marca dos R$ 3 não reagiram à forte depreciação do câmbio. “Chama a atenção, em especial, a queda nas exportações de produtos refrigerados para a Europa, Ásia e África, que foram puxadas pela retração de dois dígitos em categorias como carne bovina e alimentos e bebidas”, acrescentou.

 

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Ainda de acordo com o relatório, o crescimento no volume de cargas conteinerizadas em 2015 será levemente negativo, e para 2016, a expectativa é que o comércio nacional deixará de crescer. “Se confirmado, tal resultado será um pouco melhor do que esperamos para 2015, mas muito pouco encorajador se considerarmos o quadro de crescimento histórico do Brasil”, afirmou Osorio.
As perspectivas desanimadoras da gigante armadora revelam um cenário duro para a manutenção de mercador por produtores e indústrias em 2016, apesar do Real fraco. Para a companhia, diversificação e abertura de novas frentes de comércio serão pontos críticos para o setor produtivo. “O Brasil está em recessão e precisa encontrar maneiras eficazes para reconstruir sua economia, melhorando o ambiente de negócios. Isso pode ser alcançado por meio da redução da burocracia e de investimentos em acordos comerciais com os Estados Unidos e Europa, de modo a permitir que o País se transforme em um player importante para o comércio global”, finalizou.

 

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