Na opinião do diretor do grupo Jan de Nul, Marco Roks, poucos avanços ocorreram no mercado brasileiro de dragagem nos últimos anos. Segundo Roks é necessário que aconteça um impacto das novas regras ainda neste ano. Ele diz que, apesar de o PND ter sido uma boa iniciativa, os processos são demorados e prejudicam o planejamento de portos e empresas. “As licitações não são processos rápidos aqui no Brasil”, resume.
Roks considera positivo o aumento do prazo dos contratos de cinco para 10 anos. Segundo ele, a medida facilita o planejamento dos portos para atracação de navios durante um tempo maior. Em contrapartida, ele relata preocupação das empresas de dragagem em relação à flutuação cambial e do preço dos combustíveis. “Segurar o câmbio e o preço dos combustíveis pelas leis brasileiras durante esse prazo ainda é um desafio”, avalia Roks