Empresas nacionais ficam a margem dos principais contratos de dragagem

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Segunda fase do Plano Nacional de Dragagem prevê o investimento de R$ 3,8 bilhões

O Programa Nacional de Dragagem (PND) ainda não representa a retomada que as empresas brasileiras do segmento esperam há quase 20 anos. Por sua vez, as grandes empresas do exterior também estão em compasso de espera e aguardam que o PND2 deslanche para dar vazão às suas grandes dragas. O impacto da crise econômica de 2008 na demanda do Oriente Médio e o lançamento do plano nacional no ano anterior atraíram prestadoras estrangeiras desse serviço para o Brasil.

Na avaliação da Associação Brasileira de Dragagem (ABD), a chegada de empresas estrangeiras representa um ‘choque de realidade’ para as empresas brasileiras que ainda estão muito distantes em relação a tecnologia, embarcações e mão de obra. O diretor da ABD, Paulo Roberto Rodriguez, enfatiza que as empresas nacionais vêm perdendo demanda nos portos marítimos e continuam sem recursos para investir e atender aos contratos de longo prazo