O projeto de expansão do Trans Mountain Pipeline System, dutos responsáveis pelo transporte da produção de areais betuminosas em Alberta, no Canadá, vem passando por dificuldades devido a protestos organizados na região. O vice-presidente da Associação Canadense de Produtores de Petróleo (CAPP, na sigla em inglês), Nick Schultz, participou nesta semana de uma audiência com os contrários ao projeto e classificou as críticas como “exageradas e vergonhosas”.
“Durante este longo processo, temos sido objeto de críticas injustas — abuso sistemático, na verdade — de alguns que simplesmente não querem oleoduto algum, em qualquer lugar. Não devemos nos omitir de chamar este comportamento abusivo do que é: uma vergonha. Nenhum processo razoável — antigo ou novo — irá satisfazer essas pessoas”, afirmou Schultz.
O maior receio é por parte dos prefeitos das áreas que os dutos passam, temerosos com possíveis vazamentos futuros em uma região quase totalmente urbana e populada. Uma resolução publicada recentemente pelo órgão responsável por autorizar esse tipo de projeto – National Energy Board’s – acatou os pedidos da indústria.
O processo formal para continuidade do processo de expansão do Trans Mountain Pipeline System só deve ser concluído em dezembro, um aumento de quatro meses no prazo inicialmente proposto pelo governo.
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