Contratos bilionários

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Aloísio Nóbrega, vice-presidente da AGDI

Rio Grande tem atraído varias empresas que querem prestar serviços a Petrobras e aos estaleiros. Esse crescimento começou em 2005, com o início da construção pelo consórcio Quip (sociedade empresarial liderada pela companhia Queiroz Galvão) dos módulos da plataforma P-53. Até então, o município gaúcho era inexpressivo economicamente. A partir do sucesso da P-53, o governo federal decidiu construir um estaleiro moderno no litoral do Rio Grande do Sul.

 

Especialistas avaliam que o potencial do setor naval no litoral sul do Rio Grande do Sul nos próximos dez anos chegue a U$$ 300 bilhões em contratos para a produção em série de cascos, módulos, navios-sonda, barcos de apoio e variados tipos de embarcações. Um mercado que era especializado em reformas de petroleiros passou a ser também construtor, dando uma nova cara à região.

 

Para o vide-presidente da Agência Gaúcha de Desenvolvimento e Promoção do Investimento (AGDI, Aloísio Nóbrega a meta é atrair empresas de estaleiros e fabricantes de módulos, desenvolver fornecedores da indústria tradicional do Rio Grande do Sul, que terão potencial de ampliação de negócios dentro da cadeia produtiva. “ Nosso objetivo é inserir cerca de 200 empresas gaúchas, já instaladas no setor de óleo e gás”, destacou Nóbrega