Cidades verdes são melhores para se viver

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O Fórum Econômico Mundial realizado em Davos, na Suíça, de 23 a 27 de janeiro de 2013, mostrou que o conceito de gestão verde está deixando de ser símbolo do ambientalismo e passando a significar eficiência na gestão pública e privada. Reunindo mais de 50 chefes de estado, 1.500 líderes empresariais além de políticos e acadêmicos para discutir agendas locais, regionais e globais, mais de 2.500 participantes de diversos países formavam uma espécie de aldeia tecnológica global, usando tablets e celulares para ajudar nos agendamentos e deslocamentos internos, no acesso virtual a palestras e, ao mesmo tempo, para gestão remota dos seus países, estados, cidades e empresas.

Segundo a ONU, globalmente as oportunidades de mercado para as “Cidades Verdes e Inteligentes” que investem na melhoria de qualidade dos serviços para a população, estão estimadas em US$ 34 bilhões por ano. Com o aumento da renda e da qualidade de vida, a classe media mundial que hoje é de 2,5 bilhões de pessoas, será de 5 bilhões de habitantes/consumidores em 2030.

Várias cidades do Canadá, inclusive Toronto, não fazem mais coleta seletiva do lixo. O caminhão passa uma vez só e recolhe todo o lixo na casa das pessoas. Depois, na usina de lixo, uma máquina separa automaticamente os materiais recicláveis, que são vendidos. O lixo orgânico é colocado em sacolas biodegradáveis para virar adubo, vendido pelo preço de mercado. Os caminhões de lixo são movidos a gás produzido pelo próprio lixo que retiram das ruas.