A China lidera

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Em sua palestra em Santa Catarina, Floriano Pires, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), mostrou dados da inglesa Clarkson, indicando que, da produção naval mundial, a China é responsável por 37,8%; vindo depois a Coréia, com 31% e o Japão com 15%. Em seguida estão “ outros países asiáticos”, com 6,3% e só então aparece a Europa, com 6,1%. O Brasil responde por 1,6% da construção naval mundial. Em relação a pessoal empregado nos estaleiros, há 440 mil pessoas na China, 162 mil na Coréia do Sul e 109 mil no Japão. Entre as sugestões de Pires estão reforma do FMM, acionamento de financiamento a exportações e ativação efetiva do Fundo Garantidor da Construção Naval. Revelou que, dos 62 mil empregados em estaleiros nacionais, apenas 2% são engenheiros e que, no Japão, essa proporção é superior a 10%.

 

Para Floriano, as ameaças à indústria naval são: descontinuidade da demanda, alteração do ambiente político interno, mau desempenho, ufanismo exagerado e erros de entendimento ou avaliação na formulação de político. E os desafios são: Custo Brasil e Tempo Brasil; adensamento dos pólos de construção naval; cadeia produtiva; recursos humanos e qualificação tecnológica e gerencial.