Um novo olhar

Certos de ter um 2016 difícil, estaleiros focam na gestão e parcerias para sobreviver à crise  Há consenso de que 2016 será mais um ano difícil para a economia brasileira. Com escassez de novos contratos e com incertezas sobre os investimentos da Petrobras desde 2014, a indústria naval busca alternativas e traça estratégias para sobreviver a uma das maiores crises de sua história.

Os estaleiros estão buscando nichos como reparo, manutenção e novos serviços para compensar queda no ritmo de construções.Não há muito tempo para traçar a estratégia. Com cenário de cortes nos investimentos e falta de informações sobre os projetos da Petrobras, os estaleiros estão buscando alternativas para diminuir o impacto da crise e se prepararem para quando houver disputa por novos contratos. Os gestores têm consciência de que somente partir para serviços de reparo não vai solucionar o problema. Os efeitos imediatos já sentidos foram o aumento das demissões e da inadimplência. Com a diminuição dessas oportunidades, os estaleiros vêm estudando formas para atravessar esse período e alcançar horizontes melhores.Conforme a redução do volume de obras, os estaleiros passaram a olhar com mais atenção a possibilidade de construção e integração de módulos, bem como a utilização de parte de suas instalações como bases para apoio de embarcações.