Portos e terminais privados participarão, a partir de 2016, da pesquisa semestral sobre condições ambientais promovida pela Agência Nacional de Transporte Aquaviário (Antaq). Esse é o ponto de partida para a melhoria da legislação e a adoção de boas práticas que diminuam a poluição e amenizem o impacto ambiental da navegação e seus efeitos na saúde humana. Desde o início de 2012 cerca de 30 portos organizados brasileiros, muitos deles ainda sem licença ambiental para operar, passam pela avaliação, que está na oitava edição. Com a adição do contingente privado, o número deve pular para quase 200 instalações.
A Administração Portuária deve ser capaz de dar respostas que atendam às demandas, em especial de apresentar a atividade como limpa e compromissada com a causa ambiental. Para tanto, Sistema de Gestão Ambiental deve estar presente nas fases de concepção, implantação e operação de empreendimentos portuários, otimizando o combate à degradação ambiental por meio da incorporação de princípios e conceitos de impacto ambiental, da necessidade de evitar esses impactos e dos custos de recuperação dos recursos naturais degradados.
A Administração não deve atuar sozinha. Deve falar com os seus parceiros da logística de transportes, conhecer sua interface e saber trabalhá-la, além de desenvolver estudos e parcerias com entidades nacionais e internacionais para o equacionamento das questões ambientais.