Tripulantes de lancha da praticagem recebem diploma de Honra e Mérito por resgate de pescadores à deriva em alto-mar no ES

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Capitão dos Portos Rogério Paulo Vaz de Araújo entregando diploma

Durante a solenidade de comemoração ao Dia Nacional do Agente Marítimo, na última quinta-feira,21, aCapitania dos Portos do Espírito Santo (CPES) e o Sindicato dos Práticos do Estado do Espírito Santo, prestaram homenagem à tripulação da Lancha Ipiranga, que realizou uma operação de salvamento a quatro pescadores que se encontravam à deriva em alto-mar.

O Marinheiro de Convés (MNC) Carlos Magno Mamede de Souza, Comandante da Lancha Ipiranga, e o Moço de Convés (MOC) Allan da Costa Nascimento, receberam do Capitão dos Portos do Espírito Santo, O CMG Rogério Paulo Vaz de Araújo e do Almirante Carlos Alberto Pimentel Mello o diploma de Honra e Mérito.  

 

“Mesmo sabendo que as ações de Socorro são obrigações inerentes aos ‘homens e mulheres do mar’, a CPES e a Comunidade Marítima não poderiam deixar de registrar o feito desses marinheiros que, com desprendimento e bravura, honraram as mais nobres tradições marinheiras”, destacou o Capitão dos Portos Rogério Paulo Vaz de Araújo. Carlos Magno e Allan da Costa foram os responsáveis pelo resgate dos quatro pescadores da embarcação de pesca Virgínia, que se encontrava à deriva nas proximidades das Ilhas dos Pacotes,em Vila Velha, e corria risco de naufrágio.

As condições ambientais exigiram urgência e grande habilidade dos tripulantes da Ipiranga na retirada dos homens que estavam a bordo do pesqueiro. Segundo o Comandante Carlos Magno, o mar estava revolto, o que representava grande risco. “Há seis anos trabalho no serviço de praticagem e houve, sinceramente, um momento no qual imaginei que não conseguiríamos. Um dos pescadores chegou a ligar para a família para se despedir, mas graças a Deus o resgate foi um sucesso. Colocamos em ação o que aprendemos nos treinamentos de resgate da Praticagem e tudo correu bem”, relatou.

Capitão dos Portos Rogério Vaz entre o Marinheiro de Convés Carlos Magno e o Moço de Convés Allan da Costa

O jovem MOC Allan da Costa, 23 anos, contou que o maior receio era de que alguém caísse no mar, pois as ondas eram fortes e dificultavam a aproximação da lancha ao pesqueiro. “É um prazer muito grande receber tamanha homenagem, mas um prazer ainda maior, e sobretudo um alívio, foi ter chegado à terra firme trazendo os quatro pescadores sãos e salvos para suas famílias”, finalizou.

Todo o resgate foi registrado pelo Núcleo de Operações e Transporte Aéreo (NOTAer) da Polícia Militar do Estado do Espírito Santo, que tirou do anonimato e tornou público o salvamento decorrente da espontânea solidariedade dos que trabalham no mar.