Tripulante de helicóptero que voava rumo à Manati morreu após pouso de emergência

0
150
IMPRIMIR

A Petrobrás divulgou no início da tarde de ontem (16) que um helicóptero com 13 pessoas que estava em direção ao campo de Manati, no litoral da Bahia, precisou fazer um pouso de emergência no mar. Infelizmente, um dos passageiros a bordo morreu no incidente, mesmo após ser resgatado por uma embarcação que estava próxima ao local.

Ainda de acordo com a Petrobrás, outras 12 pessoas que estavam na aeronave também foram resgatadas com ferimentos leves e levadas para receber atendimento médico em Salvador. A estatal não detalhou ainda se o funcionário que morreu fazia parte de seu quadro de trabalhadores ou se era um colaborador de empresa terceirizada. Além disso, a identidade da vítima também não foi revelada.

Manati está localizado na Bacia de Camamu, na costa do município baiano de Cairu, em profundidade de água de 35 metros a 50 metros. O campo iniciou sua operação em 2007 através da plataforma fixa PMNT-1. Atualmente, o consórcio que produz no campo é formado por Petrobrás (35% e operação), Enauta (45%), PetroRio (10%) e Geopark (10%). A média de produção do campo em novembro de 2021 foi de 3,42 milhões de m³/d, sendo 1,20 milhão de m3/d a parcela Petrobras.

Veja abaixo a nota da Petrobrás na íntegra:

“A Petrobrás lamenta informar que, na manhã desta quarta-feira (16/3), após pouso de emergência no mar de um helicóptero que se deslocava de Salvador para a plataforma de Manati, na Baía de Camamu, na Bahia, um tripulante da aeronave veio a óbito, após resgate por embarcação próxima. Outras 12 pessoas que estavam na aeronave também foram resgatadas com ferimentos leves e levadas para receber atendimento médico em Salvador.

Os órgãos competentes já foram comunicados. Uma comissão será formada para apurar as causas do incidente.”

FUP FAZ CRÍTICAS À GESTÃO DA PETROBRÁS APÓS O ACIDENTE

O coordenador da Federação Única dos Petroleiros (FUP), Deyvid Bacelar, fez duras críticas a atual gestão da Petrobrás, dizendo que a empresa não está dando o tratamento e as condições de seguranças necessárias para seus colaboradores e terceirizados nas suas unidades operacionais.

O que a atual gestão da nossa Petrobrás chamou de incidente foi na verdade um grave acidente, porque provocou a morte do piloto e o ferimento dos outros 12 tripulantes que estavam a bordo da aeronave. Isto é imperdoável e eu cobro mudanças de forma a preservar a vida e a saúde de todos que dedicam as suas horas para trabalhar para uma das mais importantes companhias do nosso País”, disse.

O coordenador da FUP disse ainda que o Sindicato dos Petroleiros da Bahia (Sindipetro-BA) integra a comissão instaurada nesta quarta-feira para apurar as causas do acidente.

Fonte: Petronotícias