As bolsas haviam sido colocadas na caixa de mar, compartimento que fica no casco do navio e que serve para liberar a entrada de água na embarcação.
O navio teria como destino final o Porto de Setúbal em Portugal. Segundo o Ministério Público Federal, autor da denúncia, um dos réus, um mergulhador, foi quem colocou os entorpecentes no compartimento do navio.
Um segundo réu teria comprado rastreadores eletrônicos para monitorar a movimentação da carga. Ele ainda seria o responsável pelas negociações com clientes e fornecedores da droga. E o terceiro, considerado mandante, é uma liderança do tráfico de drogas internacional. No processo, os três negaram participação no episódio.
Segundo a Justiça Federal, o juiz levou em conta gravações do circuito de câmeras do Shopping de Pelotas, confirmando que o nadador e o segundo réu compraram rastreadores em nome do mandante. Também foi constatado que o mandante comprou cilindros de ar e material de mergulho.
Fonte: G1