>Roterdã quer participar do gerenciamento dos portos brasileiros

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A força do Porto de Roterdã ultrapassa as fronteiras das operações portuárias em território holandês. O sétimo porto que mais movimenta contêineres no planeta, e o primeiro da lista entre os portos europeus, presta consultoria e mantém parcerias com inúmeros complexos portuários mundo afora. No Brasil, o objetivo da Autoridade Portuária de Roterdã é participar do gerenciamento dos portos do País, conforme afirmou o CEO (chief executive officer) Hans Smits, durante visita a São Paulo, realizada na Feira Intermodal realizada de 14 a 16 deste mês.

O Porto de Suape, em Pernambuco, é o primeiro alvo dos holandeses desde o final do ano passado, quando foi firmado um acordo de cooperação técnica entre os dois portos. As duas regiões, inclusive, têm estreita relação histórica com o domínio holandês de 24 anos em Pernambuco no século XVII, criando importantes personagens da época como o conde Maurício de Nassau. De acordo com Smits, a aproximação atual tem como objetivo desenvolver um plano diretor para Suape, assim como dotar o porto pernambucano de eficiência para estar entre os principais do Brasil.

A Autoridade Portuária de Roterdã, explicou Hans Smits, vem mantendo diálogo com diferentes esferas do Poder Público brasileiro e espera desempenhar importante função na arrancada que Suape almeja dar a partir desse ano, com a internacionalização de seu complexo portuário. O executivo adianta, entretanto, que os holandeses não planejam operar terminais portuários ou instalar unidades industriais, ficando apenas no campo da gestão portuária. Na foto, o porto de Roterdã