Ração, biodiesel e cosméticos: o que faz a indústria de reciclagem animal, que movimenta R$ 100 bi e tem no RS um dos principais mercados

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         O Brasil é o segundo maior fabricante de produtos da reciclagem animalABRA / Divulgação

A notícia sobre a venda de um grupo gaúcho para uma gigante dos Estados Unidos despertou curiosidade sobre o mercado de reciclagem de resíduos de abates de animais. Responsável por dar destino ao que não é aproveitável para consumo humano na cadeia animal, o setor é uma indústria que movimenta cerca de R$ 100 bilhões por ano e que tem no Rio Grande do Sul um dos seus principais polos.

O Grupo Fasa, com sede em Cruzeiro do Sul, no Vale do Taquari, foi vendido por R$ 2,8 bilhões para a norte-americana Darling Ingredients. A empresa gaúcha tem 15 fábricas no Brasil, cinco delas no Rio Grande do Sul, para processamento dos resíduos. A reportagem tentou contato com a empresa, mas não obteve retorno.

Mas como funciona o setor? A indústria de reciclagem animal se abastece do resíduo do abate de animais de produção, como aves, bovinos, suínos e peixes. Com essa matéria-prima, produz farinhas e gorduras de origem animal que servem de produto para outras indústrias.

O Brasil é o segundo maior fabricante de produtos da reciclagem animal, perdendo apenas para os Estados Unidos.

Segundo Decio Coutinho, presidente executivo da Associação Brasileira de Reciclagem Animal (Abra), o setor gera sustentabilidade à cadeia animal e de pescado. A entidade representa 210 indústrias do segmento no país.

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Fonte: GZH