Previsão de operação de contêineres no terminal Santa Clara fica para o primeiro trimestre

0
1370
IMPRIMIR
Terminal-Sta-Clara-Aérea_div_Braskem-2
                    Desde 2009, complexo está recebendo apenas etanol para a Braskem

Inicialmente com perspectiva de voltar a atuar com contêineres em outubro de 2015, o terminal Santa Clara, em Triunfo,deve retomar esse serviço apenas no primeiro trimestre de 2016. A informação é da assessoria de imprensa do Tecon Rio Grande, cujo controlador, o grupo Wilson Sons, está envolvido no projeto. O complexo deixou de movimentar contêineres em 2009, quando a petroquímica Braskem adaptou a estrutura para receber etanol. Sobre essa nova expectativa, o diretor executivo da Navegação Guarita, Werner Barreiro, recorda que a companhia trabalhou nessa linha (Triunfo – Rio Grande, com contêineres) por cerca de 10 anos. Barreiro, que também é presidente do Sindicato dos Armadores de Navegação Interior dos Estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná e Mato Grosso do Sul (Sindarsul), considera o projeto viável e revela que a Navegação Guarita está preparando uma embarcação (que anteriormente transportava petróleo) para o serviço de contêineres. O navio, que deve estar pronto em janeiro, terá capacidade para transportar 75 contêineres, de 40 pés, por viagem. A empresa planeja, futuramente, adaptar uma segunda embarcação para essa atividade.

Já o presidente do Conselho de Administração da Trevisa (controladora da Navegação Aliança) e diretor do Sindarsul, Fernando Ferreira Becker, não é tão otimista e adota uma postura de neutralidade sobre a questão. “Não aposto que sim, nem que não (sobre a volta da operação de contêineres)”, admite. O empresário percebe que está havendo muitas dificuldades para realizar a operação. O dirigente revela que a Navegação Aliança, assim como a Guarita, foi consultada pelo Tecon Rio Grande quanto à possibilidade de fazer o transporte de contêineres. A empresa colocou-se à disposição e estipulou um preço que, de acordo com Becker, é condizente com o mercado. Contudo, o Tecon considerou que os valores não eram viáveis. Becker informa que o Tecon, juntamente com o grupo Wilson Sons, discute a possibilidade de trazer barcos do exterior para concretizar a operação.