O superintendente Fernando Estima trata o cenário como “preocupante e desafiador” para os próximos meses, mas ainda não projeta desabastecimento.
“Eu me atrevo a dizer que até maio, junho, já existem meios que nos indicam que o mercado estará atendido. […] O cenário é que a gente vai precisar no minimo 90 dias para poder começar a chegar uma fase de desabastecimento”, afirma.
Os impactos de uma eventual falta de fertilizantes devem atingir a produção de soja, principal exportação do Brasil. Décio Teixeira, presidente da Associação dos Produtores de Soja (Aprosoja) no RS, diz que, sem os fertilizantes, a produção, o faturamento e, consequentemente, o produto interno bruto (PIB) do Brasil irão cair.