Polêmica: Armadores e Práticos divergem sobre atrasos na Amazônia

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 Por Fernanda Pires /  Valor Econômico

As dificuldades no atendimento do serviço de praticagem aos navios na região Amazônica se intensificaram nos últimos dias, afirma a Aliança Navegação e Logística. O armador esperou seis dias pelos práticos subirem a bordo nas viagens de ida e volta entre Macapá (AP) e Manaus (AM), no início deste mês. O Conselho Nacional de Praticagem (Conapra) diz que atrasos na chamada ZP-01 (zona de praticagem do AP e AM) são um problema crônico. Separam Macapá e Manaus 1.054 quilômetros, a mesma distância entre as capitais europeias Londres e Berlim.

Mas não existe voo direto entre as cidades. “Se existisse, não seríamos obrigados a ter uma logística monstruosa passando por Belém (PA). O tempo de deslocamento diminuiria muito, de 20 horas para duas horas”, diz Ricardo Falcão, presidente do Conapra. Hoje, o prático que precisa embarcar no navio em Manaus tem de pegar um voo de Macapá para Belém e, de lá, outro para Manaus. Na capital do Amazonas, o profissional segue de carro até Itacoatiara para, então, subir a bordo.

ASSISTA  ENTREVISTA COM RICARDO FALCÃO,PRESIDENTE DO CONAPRA