Pesquisador da UFRGS relata a rotina do trabalho de sua equipe na Antártica

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Três equipes de pesquisadores brasileiros estão em pontos diferentes da Antártica Marina Klink / Divulgação

Por e-mail, enviado na sexta-feira (16), o líder da expedição e vice-pró-reitor de Pesquisa da UFRGS, Jefferson Cardia Simões, relatou como tem sido a rotina da equipe que está instalada na Geleira Pine Island, a 2 mil quilômetros de distância ao Sul da Estação Brasileira na Antártica Comandante Ferraz, da qual ele faz parte e onde estão seis pesquisadores. Simões passou quatro dias, praticamente, só dentro da barraca por conta de uma nevasca com ventos de até 70 km/h, temperatura ao redor de -12°C, sensação térmica de -25°C e visibilidade de 40 metros. A situação foi tão complicada que o grupo precisou estender uma corda da barraca até o banheiro para ninguém se perder.

Outras duas equipes de pesquisadores brasileiros estão espalhadas em pontos diferentes do solo antártico. Cada uma com tarefas específicas. A última turma a chegar ao local, composta por quatro pessoas e liderada pelo professor da UFRGS Francisco Eliseu Aquino, ficará responsável pela instalação do novo laboratório da UFRGS e do programa antártico brasileiro, Criosfera 2.

O objetivo geral da missão, que deve ficar na região até janeiro de 2023, é investigar as consequências das mudanças do clima para a Antártica e para a América do Sul. Esta já é considerada a maior expedição brasileira feita no interior do continente.

Fonte; GZH / Aline Custódio

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