O que é a RICINO?

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A Sociedade Brasileira de Engenharia Naval – SOBENA, o Sindicato Nacional da Indústria da Construção e Reparação Naval e Offshore – SINAVAL, o Sindicato Nacional das Empresas de Navegação Marítima – SYNDARMA e o Centro de Excelência em Engenharia Naval e Oceânica – CEENO elaboraram a proposta de formação de uma Rede de Inovação para a Competitividade da Indústria Naval e Offshore, integrando a indústria, instituições de pesquisa e órgãos governamentais.

 

O processo de recuperação da indústria naval brasileira, seu desenvolvimento sustentável, e inserção competitiva no mercado internacional, dependerão, entre outros fatores críticos, de um grande esforço de recuperação e desenvolvimento tecnológico. Esse entendimento é já consensual, tanto na própria indústria quanto nas organizações governamentais direta ou indiretamente envolvidas no processo.

 

Atualmente, encontram-se em andamento diversas iniciativas individuais no âmbito da indústria voltadas para o desenvolvimento de projetos e ações de inovação, com a participação ou não de instituições de pesquisa. Por outro lado, instituições de ensino e pesquisa têm se mobilizado para atender as demandas do setor produtivo, tanto de pesquisa e desenvolvimento, quanto de formação ou requalificação de recursos humanos. Uma parcela importante dessas ações é financiada através das diversas fontes de financiamento em atividade no país para inovação.

 

Entretanto, ao contrário do que se observa na indústria naval em outros países, e mesmo em outros segmentos industriais no Brasil, não existe um programa estratégico nacional, centrado na indústria, que articule os agentes – indústria e centros de pesquisa – integre as ações e otimize a alocação dos recursos.

 

A proposta que foi apresentada pelas organizações mais representativas dos setores produtivo e de pesquisa do setor naval, é uma contribuição para a efetiva implantação de um novo modelo de pesquisa, desenvolvimento e inovação para a indústria naval e offshore. Esse novo modelo, além de garantir maior efetividade aos programas já existentes de apoio a inovação, certamente irá estimular e viabilizar a implantação de novos programas e o engajamento de novos agentes.

 

As instituições proponentes constituíram um Comitê Gestor Provisório, que organizou um workshop no mês de novembro de 2009 para efetivar a criação da REDE e aprovar as regras de governança. O Comitê Gestor Provisório teve a missão de fomentar a formação dos NÚCLEOS e organizar o primeiro seminário anual da REDE, visando à preparação do Plano Nacional de Ações Estratégicas para Capacitação Tecnológica da Indústria Naval e Offshore para o ano de 2011, assim como estabelecer o Comitê Gestor da REDE.