Nova política de preços da Petrobras prejudica transportadores

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Conforme a Sondagem Expectativas Econômicas do Transportador 2017, 84,2% das empresas de transporte não concordam com essa política e 87,5% não perceberam, após a vigência da nova regra, queda nos preços dos combustíveis

O presidente da CNT, Clésio Andrade, afirma que a Confederação Nacional do Transporte está avaliando medidas que poderão ser tomadas. Segundo ele, “o modo com que a Petrobras reajusta preços dos combustíveis, principalmente óleo diesel, está sufocando o transportador brasileiro”. “É um grande absurdo e o pior é que isso afeta quem faz circular a economia brasileira, que é o transporte de pessoas e de bens. Toda a economia está sendo prejudicada. Vamos adotar as medidas necessárias para resolver essa questão, sejam elas jurídicas ou políticas”, diz Clésio Andrade.

Conforme a Sondagem Expectativas Econômicas do Transportador 2017, 84,2% das empresas de transporte não concordam com essa política e 87,5% não perceberam, após a vigência da nova regra, queda nos preços dos combustíveis.

A Petrobras argumenta que com a possibilidade de realizar ajustes nos preços a qualquer momento permite que as flutuações do câmbio e do preço do petróleo no mercado mundial sejam repassadas com maior rapidez. Conforme a empresa, isso garante “maior aderência dos preços do mercado doméstico ao mercado internacional no curto prazo e possibilita à companhia competir de maneira mais ágil e eficiente”.
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Fonte: Natália Pianegonda
Agência CNT de Notícias