Navio veleiro da Marinha aparecerá em cenas de ‘Liberdade, Liberdade’

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O Cisne Negro tem 76 metros de comprimento, três mastros – o principal chegando a quase 50 metros de altura – e 32 velas (Foto: Fábio Rocha/Gshow)
O Cisne Branco tem 76 metros de comprimento, três mastros – o principal chegando a quase 50 metros de altura – e 32 velas (Foto: Fábio Rocha/Gshow)

por GSHOW

No dia 4 de abril de 2016, uma segunda-feira ensolarada, o navio veleiro da Marinha Brasileira Cisne Branco saía do Rio de Janeiro para uma missão de 40 dias no sul do país. Neste mesmo dia, do alto de um helicóptero, o diretor artístico Vinicius Coimbra captava imagens exclusivas do navio cruzando as águas para exibir em Liberdade, Liberdade. Navio veleiro de época, o Cisne Branco foi inspirado nos desenhos de veleiros velozes construídos no final do século XIX (chamados de “Clippers”). Com seus 76 metros de comprimento, três mastros – o principal chegando a quase 50 metros de altura – e suas 32 velas, a embarcação transmite uma imponência natural.  Entre o comandante, oficiais, guarnição e tripulantes em treinamento são mais de 80 pessoas a bordo. Navio veleiro de época, o Cisne Branco foi inspirado nos desenhos de veleiros velozes construídos no final do século XIX (chamados de “Clippers”). Com seus 76 metros de comprimento, três mastros – o principal chegando a quase 50 metros de altura – e suas 32 velas, a embarcação transmite uma imponência natural.  Entre o comandante, oficiais, guarnição e tripulantes em treinamento são mais de 80 pessoas a bordo.

Da Holanda para o Brasil

Feito para as comemorações dos 500 anos de descobrimento do Brasil, o Cisne Branco começou a ser construído em 98, na Holanda, e foi entregue à Marinha no começo do ano de 2000. “O navio fez a travessia da Holanda ao Brasil de modo a chegar aqui no país, exatamente, no dia 22 de abril daquele ano”, explica o comandante.  Em seus 16 anos de existência,  já realizou uma série de atividades, como participações em regatas pelo mundo e missões em todo o Brasil, e se prepara para participar das Olimpíadas.

Apitos e ventos

As atividades diárias são feitas com muito amor e disciplina. Além das ações rotineiras de um navio, o Cisne Branco vai um pouco mais além: “Temos as atividades de velas e as atividades de mastreações. A manobra de velas é a grande referência”. Cada mastro tem um grupo de militares para fazer tudo funcionar perfeitamente, explica o comandante.

Em meio a tanta tecnologia e pesquisa, o clima ainda é o principal desafio: “O tempo todo a gente está monitorando os ventos. Toda vez que o navio vai fazer uma manobra de vela, com toques de apito, começamos a ‘caçar as  velas’,  colocá-las de acordo com o vento. ”

A inspiração

A nomenclatura é uma história à parte. Símbolo de beleza e confiança, o cisne é a representação da  Marinha Brasileira e inspirou  Francisco Dias Ribeiro a compor “Canção do Marinheiro”, hino oficial da instituição. “É um nome muito emblemático na Marinha. Remonta desde o início do século passado e traduz o espírito da Marinha do Brasil. Já tivemos dois outros veleiros menores com este nome”. Atualmente, o Cisne Branco é o único navio veleiro da Marinha.