Mercado de reciclagem de navios pode voltar à vida

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Mais de 250 empresas asiáticas operam neste segmento, entre as maiores estão a indiana ShreeKrishna Enterprise e a paquistanesa Al HamzaShipBreaking. Juntas, elas processam anualmente cerca de 640 dos 800 navios descartados no mundo — 88% vindos da Europa e EUA — e geram 3,6 milhões de toneladas de aço, vendidos para grandes empresas da construção civil e indústrias de peças para veículos

O mercado de reciclagem de navios está pressionado há algum tempo. Mas em seu último relatório semanal, a corretora de navios Clarkson Platou Hellas avalia que há uma expectativa de reversão para 2023. Se 2022 foi um ano fraco, 2023 trará ânimo para o setor.

Em 2022, o setor petroleiro forneceu cerca de 60% menos tonelagem para reciclagem em relação a 2021. O desmanche de navios de granéis secos ficaram 23% abaixo de 2021 e cerca de 50% abaixo para todos os outros tipos de embarcações. O setor de contêineres continua com taxas de afretamento em baixa, com expectativa de maior tonelagem circulando no durante o próximo ano, com a entrega de novas construção, o que deve tirar de circulação navios mais antigos.

Os armadores de granéis secos e contêineres tiveram um bom 2022, com sucateamento reduzido. Mas para 2023 o cenário deve mudar, com mais embarcações entrando para reciclagem nesses setores, especialmente porque as taxas de frete esfriaram consideravelmente no final deste ano.

Fonte: Portos e Navios

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