Marinha detalha operação de destanqueio do MV Stellar Banner

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De acordo com a autoridade marítima, existem kits de contenção de vazamentos disponíveis nos locais de conexão das mangueiras no navio e na embarcação receptora para mitigar o risco de poluição ambiental.

A Marinha detalhou a operação de destanqueio do navio MV Stellar Banner, iniciada às 14h10 da última quarta-feira (11). O método para a remoção das cerca de 3.500 toneladas de óleo combustível consiste em procedimentos de abastecimento reverso com o auxílio de uma embarcação receptora. Antes de encalhar, o navio, de propriedade e operado pelo armador sul-coreana Polaris Shipping, transportava 294,8 mil toneladas de minério da Vale com destino à China. Após reunião de segurança entre as equipes envolvidas e todos os equipamentos prontos, a embarcação receptora iniciou o procedimento de aproximação e passagem de todo o dispositivo. Antes de começar a operação, foram realizados testes nos mangotes e sistema de transferência.

manobra-retirada-oleo-stellar-banner.jpgOperação marítima
– Uma embarcação vai ser posicionada ao lado do Stellar Banner, que vai ser conectada ao navio para receber o óleo. Após todas as verificações de segurança, o bombeamento será iniciado para os navios receptores;
– A Marinha executará a coordenação das embaracções que estarão fora da área de responsabilidade do ‘Salvage Master’;
– A operação vai ser realizada atendendo a todos os padrões de segurança e responsabilidade ambiental, visando a excelência. Porém, em caso de incidente, há uma estrutura de prontidão de resposta, com especialistas em vazamento de óleo, especialistas em contingência ambiental e equipe médica.

Operação aérea

– Um helicpótero e um avião vão fazer o monitoramento da operação, com apoio de especialistas em contingência ambiental; 

– Um helicóptero da Marinha acompanhará a operação.

A Marinha empregou o 255 militares e disponibilizou o navio de apoio oceânico Iguatemi, o navio hidroceanográfico Garnier Sampaio, um helicóptero UH-15 e quatro embarcações da capitania dos portos do Maranhão (CPMA). Também atuam no local do encalhe: seis rebocadores (três deles dotados com materiais para combate à poluição por óleo); um drone com câmera térmica; e quatro embarcações de suporte às atividades de contingência de derramamento de óleo (OSRV e OSV) e uma embarcação PSV (transporte de suprimentos).

A 15ª reunião de coordenação na CPMA, realizada na quarta-feira (11), contou com representantes da Vale, do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), gerência ambiental do Porto do Itaqui, secretaria estadual do meio ambiente e agentes marítimos.