Mão de obra II

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A empresa já investiu R$ 280 milhões em 220 metros de extensão do berço do seu estaleiro e espera a licença de instalação das obras em mais 110 metros, com aportes de R$ 100 milhões

O executivo, que não chegou a dar uma dimensão de quanto seria a queda da velocidade de execução dos projetos, garantiu que a Quip não atrasará a entrega das encomendas devido aos entraves. Simões confirmou que a estatal tem feito cobrança sobre o cumprimento de cronogramas. “Temos de fazer com que sejam cumpridos, mesmo esbarrando nessas dificuldades”, ponderou o gestor, indicando que a estratégia tem sido executar outras frentes da montagem quando não são preenchidas vagas em segmentos como soldadores. “Posso até colocar mil pessoas para trabalhar, mas elas não têm experiência e a execução no sangue. Temos de treiná-las na obra. Isso gera produtividade menor”, atribuiu o interlocutor.

 

Já a interferência dos ventos afeta os trabalhos no dique do Estaleiro Rio Grande. O representante da empresa, que detalhou a operação no porto para a plateia do Tá na Mesa, da Federasul, esclareceu que há um bloqueio automático quando a velocidade ultrapassa determinado patamar. “Agosto foi péssimo”, qualificou Simões. No dique, está sendo finalizada a montagem da P-55, cuja integração deverá ser finalizada até a metade do próximo ano. A Petrobras espera colocar a plataforma em produção em setembro de 2013. As outras duas estruturas estão sendo construídas no cais da Quip, que tem edificações para manter os trabalhos independentemente do clima. A conclusão será entre a metade e o fim de 2013. A empresa já investiu R$ 280 milhões em 220 metros de extensão do berço do seu estaleiro e espera a licença de instalação das obras em mais 110 metros, com aportes de R$ 100 milhões. “A Fepam pediu para começarmos as obras após a safra do camarão na lagoa. Mas precisaremos dessa estrutura em 2013, caso arrematemos mais uma plataforma”, associou.