Outra — e ainda mais interessante — é que ela tem o mar até no próprio nome.
Mar Casariego (sim, ela se chama Mar). Nasceu em um farol de uma ilha espanhola, onde seu pai e seu avô trabalhavam com faroleiros — e veio deles a ideia de batizá-la com um nome que, literalmente, sempre girou em torno da família. “Não conheço outra pessoa chamada Mar”, reconhece a jovem capitã. “Só eu mesmo”. Gosto do meu nome, porque, desde pequena, o mar sempre esteve no meu sangue. Aprendi a navegar antes mesmo de andar.
Mas, duas outras coisas ligadas à sua profissão ainda lhe incomodam bastante: ser menosprezada pela maioria dos homens do mundo marítimo, e virar atração só porque é uma mulher no comando de um barco. “Eu preferia estar dando esta entrevista porque sou uma capitã e não porque sou uma jovem mulher comandante”, diz, com extrema franqueza – como lhe é de hábito -, Mar Casariego.”Já cansei de ver marinheiros e práticos de portos subirem a bordo de meu barco e se dirigirem ao meu Primeiro Oficial, como se ele fosse o comandante, apenas por ser homem”, diz
Fonte: Histórias do Mar