Estaleiro gaúcho EBR é incluído em propostas que disputam plataformas da Petrobras

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A conclusão da concorrência está prevista para ocorrer ainda no primeiro semestre.P-74 deixou estaleiro da EBR em 2018 para a exploração do pré-sal – Foto: Sadi Machado/Divulgação  

Três propostas foram pré-qualificadas para a licitação dos equipamentos que vão operar no campo de Búzios, no pré-sal da Bacia de Santos, detalha a companhia.As ofertas recebidas são das empresas Keppel (Singapura), Samsung e Daewoo, ambos da Coreia do Sul.

“Faz parte dos planos apresentados pelas licitantes a contratação de companhias nacionais, como os estaleiros Brasfels (Angra dos Reis–RJ) e EBR (São José do Norte–RS)”, informou a Petrobras, na nota. O EBR é listado nas propostas dos três players globais da indústria naval.

A conquista de encomendas vai possibilitar o ressurgimento do polo naval na região de Rio Grande, onde também tem o estaleiro da antiga Ecovix. Em janeiro, reportagem especial do Jornal do Comércio mostrou a expectativa e potencial para o setor.

O último conjunto finalizado no estaleiro foi a P-74, despachada para os poços de petróleo do pré-sal em janeiro de 2018.

A conclusão da concorrência está prevista para ocorrer ainda no primeiro semestre. A operação das plataformas deve ser em 2025. Cada uma terá capacidade para processar diariamente 180 mil barris de óleo e 7,2 milhões de metros cúbicos de gás.

Segundo a estatal, os grupos que disputam as encomendas confirmaram o atendimento ao conteúdo local de 25%. Os serviços serão feitos por meio de parceria ou subcontratação de empresas nacionais. O índice de conteúdo local é requisito do edital e previsto pela Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) para o Excedente de Cessão Onerosa do campo de Búzios.

As duas plataformas serão do tipo FPSO, sigla em inglês para a unidade que produz, armazena e transfere petróleo e gás, esclarece a companhia, e farão parte da nova geração de plataformas, “que incorpora melhorias e lições aprendidas com a experiência nos últimos 10 anos no pré-sal e em outros projetos offshore”.

Fonte: Jornal do Comércio – Sadi Machado