Indústrias reforçam prevenção contra influenza aviária

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O aumento da preocupação reside nos recentes casos da doença confirmados na América do Sul, em países como Peru, Equador, Colômbia e Chile

Depois de orientar as indústrias e produtores a proibir visitas e intensificar fiscalização no trânsito de pessoas nas granjas, a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) intensifica campanhas de conscientização, no setor avícola como um todo, sobre a importância do trabalho de prevenção à influenza aviária. A doença, atualmente presente em mais de 40 países, deixou a associação “em alerta”, conforme disse o presidente da ABPA, Ricardo Santin, nesta quinta-feira, durante balanço anual da entidade.

O aumento da preocupação reside nos recentes casos da doença confirmados na América do Sul, em países como Peru, Equador, Colômbia e Chile. “Estamos fazendo interface também com todas as áreas do Ministério da Agricultura (Mapa) envolvidas no trabalho de emergência sanitária, certificações e fiscalização, bem como com todas as associações avícolas estaduais, para que façam o mesmo com as respectivas secretarias da agricultura”, ressalta.

No entanto, Santin lembra que, para a enfermidade impactar negativamente a avicultura industrial brasileira, não é fácil, nem rápido. “Se a doença atingir aves silvestres ou de fundo de quintal, mas não chegar a planteis industriais de postura ou de corte, seguimos com o mesmo status sanitário e exportando para os mesmos mercados, conforme define a Organização Mundial de Saúde Animal (ONSA), novo nome da OIE”, lembra. Exemplo disso, está nos Estados Unidos, onde 42 dos 46 estados detectaram a patologia. “Eles estão entrando no inverno e continuam a exportar, assim como Polônia, Alemanha, França, Itália e outros tantos países entre os 40 que registraram influenza aviária”, exemplifica.

Fonte: Correio do Povo