Implantação do VTMIS do Porto de Santos depende de negociações

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Promessa era que VTMIS funcionasse até o final deste ano (Foto: Carlos Nogueira/AT)

Prometido para estar em operação assistida até o final deste ano, o Sistema de Gerenciamento de Informações do Tráfego de Embarcações (VTMIS, na sigla em inglês para Vessel Traffic Management Information System) do Porto de Santos ainda não tem previsão para começar a funcionar. O motivo do atraso são as negociações para a cessão das áreas onde serão instaladas estações remotas de monitoramento.

A primeira torre já foi erguida na Ilha Barnabé, no canal de navegação. O local deve abrigar um radar, que possibilita o rastreamento de embarcações, câmeras de longo alcance e de visão noturna, além de um transponder AIS (equipamento que identifica automaticamente navios que contam com esta tecnologia por meio de satélite).

“Uma área em Guarujá, que é particular, está em vias de se concluir minuta de contrato para aluguel. As outras duas pertencem ao Exército e as negociações devem ser feitas em nível federal”, explica o diretor de Operações Logísticas da Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp), Carlos Henrique Poço.

Com o novo serviço, orçado em R$ 31 milhões, será possível obter informações em tempo real de todas as embarcações que estiverem no canal de navegação, no fundeadouro (na Barra de Santos) e no Canal de Piaçaguera, em Cubatão. A tecnologia permitirá ainda detectar a presença de embarcações de menor porte que estiverem no raio de alcance do VTMIS.

O ideal é que, pelo menos, duas torres estejam em funcionamento para que o sistema do Centro de Controle Operacional (CCO) do VTMIS, instalado na antiga Ponte de Inspeção Naval, na Ponta da Praia, em Santos, receba as informações.

De acordo com especialistas, o prazo para que uma torre destas fique pronta, depois da área liberada, com a parte de construção civil e de infraestrutura, é de 5 a 6 meses.

Fonte: A Tribuna