Governador articula a utilização do porto do Rio Grande para resolver problemas logísticos da GM

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O governador Eduardo Leite afirmou que não pretende dar novos incentivos fiscais para a General Motors (GM) de Gravataí. Segundo ele, o governo gaúcho articula uma solução de logística para ajudar a empresa, viabilizando o uso do Porto de Rio Grande. Leite participou em São Paulo de painel no 20º CEO Brasil 2019 Conference realizado no final de fevereiro promovido pelo BTG Pactual, que contou com a presença dos governadores de São Paulo, João Doria, e de Goiás, Ronaldo Caiado. A GM negocia tanto com o governo de São Paulo quanto com o do Rio Grande do Sul uma saída para viabilizar a volta dos lucros da empresa. Há algumas semanas, a empresa enviou uma carta aos funcionários das fábricas informando que sairia do País caso não revertesse os prejuízos.
 
“Estamos articulando a questão do Porto de Rio Grande, que eles deixaram de usar, passaram a usar um porto em Santa Catarina. Estamos identificando, do ponto de vista logístico, o que o porto ofereceu de dificuldades para eles desistirem do uso, para que a gente possa corrigir. Estamos discutindo esses pontos logísticos, mais do que questões de benefícios fiscais”, disse. A produção na fábrica de Gravataí está paralisada desde a semana passada e se estende até o dia 11 de março para ajustes na linha e na manutenção. A parada faz parte da preparação da unidade para receber a nova plataforma de carros da montadora. Os funcionários entraram em férias coletivas, assim como os trabalhadores das fornecedoras, chamadas de sistemistas, que ficam no Centro Industrial Automotivo de Gravataí (Ciag).
 
Fonte: Jornal do Comércio- RS