Expansão do parque eólico impulsiona o mercado

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Os investimentos são embalados por projetos de governos estaduais e das grandes geradoras de energia. O Rio de Janeiro mapeou nove projetos que totalizam 27,4 gigawatts de potência e com potencial de atração de investimento de US$ 85,2 bilhões

A expansão da energia eólica impulsiona a indústria do aço. Com 11% do total, a fonte já é a segunda principal da matriz energética nacional, perdendo apenas para as hidrelétricas. Os parques eólicos em operação somam 22 gigawatts de capacidade instalada e outros 14 gigawatts serão inaugurados nos próximos cinco anos. A expectativa é que, até 2024, o Brasil tenha pelo menos 30 GW de capacidade eólica instalada.

Cada novo megawatt de energia eólica demanda mais de 100 toneladas de aço, material essencial nas usinas. Aços longos fornecidos por Gerdau e Usiminas são usados nas torres. Os eixos necessitam de aço forjado fabricados por Gerdau Summit, Villares Metals, Uniforja e GRI Iraeta. Também há aço nos flanges – espécie de anéis necessários para as emendas de cada parte da torre. A base, concretada, demanda vergalhão de aço e é chumbada com cerca de 200 parafusos, também de aço, fabricados pela ArcelorMittal, CSN e Vallourec.

Empresas como a Torres Eólicas do Nordeste (TEN), a Torrebras e a Engebasa se estabeleceram na esteira da expansão da energia eólica com a fabricação de torres para as usinas. A GRI Flanges Brazil se preparou para produzir flanges de conexão de cada parte de uma torre. A dinamarquesa Vestas, a americana GE, uma divisão da alemã Siemens com a espanhola Gamesa e a chinesa Goldwind fabricam aerogeradores para as usinas.