Eclusas movimentam 1,1 milhão de toneladas de carga em abril

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A Hidrovia Tietê-Paraná tem 2,4 mil quilômetros de extensão, sendo 1,6 mil no Rio Paraná, sob gestão da Administração da Hidrovia do Paraná (Ahrana), ligada ao Ministério dos Transportes, e 800 quilômetros no Rio Tietê, sob responsabilidade do Departamento Hidroviário do Estado de São Paulo.
A Hidrovia Tietê-Paraná tem 2,4 mil quilômetros de extensão, sendo 1,6 mil no Rio Paraná, sob gestão da Administração da Hidrovia do Paraná (Ahrana), ligada ao Ministério dos Transportes, e 800 quilômetros no Rio Tietê, sob responsabilidade do Departamento Hidroviário do Estado de São Paulo.

A hidrovia Tietê-Paraná movimentou 1,1 milhão de toneladas de carga em abril nas eclusas operadas pela AES Tietê, braço de geração e comercialização de energia da AES Brasil. É a melhor movimentação do ano, segundo a assessoria de imprensa. Aproximadamente quatro mil embarcações passaram pelas seis eclusas da empresa, localizadas nas usinas hidrelétricas de Barra Bonita, Bariri, Ibitinga, Promissão e Nova Avanhandava – duas eclusas.

O transporte na hidrovia teve interrupção de 20 meses por causa do baixo nível dos reservatórios das hidrelétricas Três Irmãos e Ilha Solteira. A suspensão da navegação no trecho que fica no noroeste do Estado de São Paulo atingiu principalmente o transporte de soja, milho, celulose e madeira.

A retomada da navegação na hidrovia foi possível no início deste ano por causa das chuvas registradas na região, além de operações para a transferência de água dos reservatórios localizados a montante de Três Irmãos e Ilha Solteira.

Segundo o gerente de Gestão da Operação da AES Tietê, Sergio Silva, a expectativa é que, até o final do ano, o movimento na hidrovia volte a crescer e retorne à média mensal registrada antes do seu fechamento, em 2014. “A utilização de hidrovias contribui com o transporte sustentável de cargas no País. Desde o início do ano, as eclusas da AES Tietê foram acionadas 3.100 vezes”, diz Silva.