De norte a sul,portuários são vacinados

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No sábado 600 trabalhadores portuários foram imunizados no primeiro dia de vacinação contra a Covid-19. A ação foi realizada junto ao prédio da Superintendência dos Portos do Rio Grande do Sul (Portos RS), em uma estrutura que contemplou um drive thru, para quem chegava de carro, e um posto fixo para quem acessava o prédio por outras formas de transporte.

As doses aplicadas nos colaboradores pela Secretaria Municipal de Saúde (SMS) são do laboratório AstraZeneca, cuja segunda dose deverá ser administrada no dia 22 de agosto. A vacinação contou com o apoio da Marinha do Brasil, por meio do Corpo de Fuzileiros Navais, Guarda Portuária, Support Life, Brigada Militar, agentes de trânsito, entre outras instituições.

Para o diretor de qualidade, saúde, meio ambiente e segurança, Henrique Ilha, classificou o momento como histórico e de muita alegria. “Nossos portuários vêm, ininterruptamente, trabalhando com muito afinco e batendo recordes e com baixíssimos níveis de contaminação, porque seguem rigorosamente os protocolos”, disse o diretor de Qualidade, Saúde, Ambiente e Segurança, Henrique Ilha.

A secretária municipal de saúde, Zelionara Branco, destacou a integração entre as instituições para promover a imunização dos profissionais. “Essa parceria com a Superintendência dos Portos foi fundamental para que nós pudéssemos identificar quem é o público alvo destinatário desta ação sem ter nenhum risco de comprometer a integridade do processo.Nós temos um grande desafio que é lidar com essa nova variante e que a gente sabe que as nossas fronteiras, em especial aqui no nosso caso o Porto, é onde a gente tem o maior risco. Por isso essa intensificação e antecipação feita pelo Ministério da Saúde para poder atender esse público”, concluiu Zelionara. Em Pelotas a vacinação dos portuários começará na próxima terça-feira.

Em Natal, 600 trabalhadores foram imunizados

Os trabalhadores são os que atuam no porto da capital.Também deverão ser imunizados cerca de 160 portuários que trabalham no porto-ilha de Areia Branca, na região Oeste potiguar, além do porto de Guamaré, mas a imunização ainda não começou nessas cidades.Outro grupo que será incluído no processo de vacinação são os trabalhadores aeroportuários.Os dois grupos fazem parte das prioridades no grupo de prioridade do plano nacional de imunização, segundo o governo.

No maior porto da América Latina, em Santos, a vacinação começou na quinta-feira.A categoria, junto com os funcionários dos aeroportos, foi incluída no programa de imunização. A estimativa do Ministério da Infraestrutura é que 200 mil pessoas que trabalham em portos e aeroportos sejam vacinadas contra a covid-19 em todo o país.

Praticagem aguarda inclusão nos grupos prioritários da vacinação

O Ministério da Saúde informou que os profissionais da praticagem poderão ser vacinados contra o novo coronavírus, desde que comprovem a atuação como trabalhadores de transporte aquaviário ou trabalhadores portuários, em alinhamento aos grupos prioritários, definidos no Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra Covid-19 (PNO). No entanto, a praticagem considera que os práticos ainda podem encontrar dificuldades de se imunizarem entre os grupos prioritários porque não se enquadram nas opções citadas pelo plano nacional.

O Conselho Nacional de Praticagem (Conapra) respondeu que aguarda a resposta oficial do Ministério da Saúde à carta enviada, no último dia 19 de abril, ao ministro Marcelo Queiroga, na qual a entidade solicitou a inclusão de práticos e funcionários de praticagem no grupo prioritário da vacinação. A avaliação da categoria é que o PNO prevê que os trabalhadores de transporte aquaviário e portuários precisam comprovar que são funcionários de empresas brasileiras de navegação (EBNs) ou de empresas portuárias.

“A praticagem não se enquadra nesses casos. O prático é um aquaviário não tripulante, sócio de uma empresa de praticagem e deveria comprovar sua atividade com a Caderneta de Inscrição e Registro (CIR), documento de identificação de aquaviários; enquanto que, para os funcionários das empresas de praticagem, a comprovação seria o vínculo com essas empresas”, informou o Conapra em nota.