Crise atinge o Complexo de Suape, maior polo de atração de investimentos do Estado

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O porto tem quatro projetos de licitação esperando sair da gaveta da SEP, desde que foi criada a nova Lei dos Portos em 2013. A regulação tirou a autonomia dos Estados para realizar suas próprias licitações portuárias

Cinco empresas deixaram de integrar o Complexo Industrial Portuário de Suape desde o ano passado, quando a crise econômica se agravou. Os projetos comandados pela Petrobras ou que dependem da empresa, como a Refinaria Abreu e Lima, o polo naval e a PetroquímicaSuape, sentem os impactos da operação Lava Jato e do plano de desinvestimento da estatal. As obras que vão melhorar a infraestrutura do porto aguardam há três anos para serem incluídas nos lotes de licitação do governo federal. Essa é a conjuntura em que Suape se encontra atualmente.

“Do ponto de vista da atração de investimentos, nos últimos 60 dias pode-se dizer que as empresas apertaram o botão de pausa, em função das incertezas do cenário político. Essa conjuntura também atrapalha o andamento das licitações. Se Michel Temer assumir a Presidência da República, vamos ter que começar as discussões praticamente do zero com os novos ministros da Secretaria Especial de Portos (SEP) e da Integração Nacional”, observa o presidente do Complexo de Suape e Secretário de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco, Thiago Norões.