– Não é uma solução 100% porque não terá um posto de atendimento ao turista, mas não impedirá o embarque e o desembarque dos passageiros, que é o que ocorreria se saíssemos do porto – disse Adriane.
Situação irregular é apontada como uma causa da mudança
A transferência é necessária para que a empresa Porto Cais Mauá possa dar início às obras que revitalizarão a região. Outra causa apontada pela SPH para a retirada do barco é a sua situação irregular, por não possuir contrato de arrendamento.
– A nossa ida para o cais foi a convite do governo do Estado. Desde então, nós pagamos aluguel – defendeu Adriane.
A proprietária do barco reivindica a sua permanência no cais porque não há, atualmente, outro ponto na orla do Guaíba compatível com o calado do Cisne Branco. A SPH informou que já existe uma opção de atracadouro definitivo para o barco.
– Foi um acordo proposto durante a audiência, acatado pela gerência da empresa de turismo, até que a prefeitura resolva a questão de forma definitiva, com um novo atracadouro na área do Gasômetro – afirmou o diretor administrativo e Financeiro da SPH, Antônio Paulo Carpes Antunes.
Para que o Cisne Branco possa atracar na região da Usina do Gasômetro, porém, deverão ser feitas obras no local. Isso pode ocorrer durante a revitalização da orla do Guaíba entre a usina e o Arroio Cavalhada, na Zona Sul.
Saiba mais |
As explicações sobre a retirada da embarcação foram dadas pela Superintendência de Portos e Hidrovias: |
– Revitalização do Cais Mauá |
– Irregularidade em que a empresa se encontrava, por não possuir contrato de arrendamento |
– O fato de o espaço do pórtico e dos armazéns A e B serem tombados pelo Instituto do Patrimônio Histórico Nacional (Iphan) |
– Impossibilidade de regularizar a situação atual |
– Impossibilidade de arrendar qualquer área para o turismo no porto do Cais Mauá ou no Cais Marcílio Dias, na área central |