>Lei Seca no mar

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Com o rompimento do casco do navio, cerca de 41 milhões de litros de óleo foram derramados no mar


Há cinco anos a  Marinha  estudava a possibilidade de implantar a Lei Seca na área marítima. O tema foi encaminhado para a  Diretoria de Portos e Costas, sediada emBrasília. Na época,o maior problema era obter o devido respaldojurídico para sustentar a incorporação da nova lei, feita especificamentepara o trânsito, às Normas da Autoridade Marítima.

Ainda segundo a Marinha teria que ser observado “as necessidades detreinamento de seu pessoal para aplicação dos procedimentos decorrentes, casovenha a ser comprovada a possibilidade jurídica de aplicação da lei aocondutores de embarcações, nas áreas marítimas, fluviais e lacustres”.


Lembro do acidente com o petroleiro Exxon Valdez em 1989.Depois de alguns drinques nos bares dacidade de Valdez, o comandante do navio Joseph Hazelwood,juntamente com alguns oficiais, retornavam para o terminal marítimo onde estavao navio. Foram informados que a partida havia sido adiantada em uma hora. Doisrebocadores auxiliam o navio na saída.
O comandante é avisado pelo rádio, que haviam desprendido blocos de geloque penetraram nas faixas do trafego marítimo. O navio desvia do gelo flutuantefazendo duas mudanças de curso, mas ao invés de buscar o rumo Sul, toma adireção Leste-Oeste. O Exxon Valdez vai ao encontro do seu trágicodestino. O piloto não tinha licença para navegar com o navio no estreito dePrince Willian. O navio acaba batendo nos blocos de gelo. Não havia mais nada afazer. Começava a se desenhar, um dos maiores desastres ecológicos do mundo.

A Lei Seca da Marinha seria implantada em Clubes Náuticos, em marinas. Assista a reportagem