Três aeroportos gaúchos aguardam operador privado para alçar novos voos

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Aeroportos de Pelotas, que hoje tem apenas voos da Azul, terá aportes de R$ 71 milhões PATRICIA COMUNELLO/ESPECIAL/JC

A concessão de três aeroportos gaúchos para uma operadora privada está prestes a decolar e deve trazer maior oferta de voos e rotas e integração à malha da aviação regional em diversas regiões do País. A projeção é feita pelo comando da CCR Airports, que vai assumir em janeiro de 2022 os aeródromos de Bagé, Pelotas e Uruguaiana, hoje ainda sob gestão da estatal federal Infraero.
O investimento é previsto em R$ 206 milhões nas três estruturas ao longo dos próximos anos. As concessões são por 35 anos. Em nota, em resposta a questionamentos do Jornal do Comércio, a CEO da CCR Airports, Cristiane Gomes, adianta que já deu início a “conversas sobre novas rotas e destinos” com as companhias aéreas.
A executiva reforça que a empresa vai analisar as vocações de cada estrutura para “potencializá-las”. Este “potencial” terá um ganho automático na conectividade que a infraestrutura que estará nas mãos da companhia vai permitir.
São nove aeroportos no leilão do bloco Sul. Além dos três gaúchos, tem os de Curitiba, Foz do Iguaçu, Bacacheri e Londrina, no Paraná, e Navegantes e Joinville, em Santa Catarina. Mais seis no bloco do Centro, com São Luís e Imperatriz, no Maranhão, Teresina, no Piauí, Petrolina, em Pernambuco, Palma, em Tocantins, e Goiânia, em Goiás. Além disso, a CCR já tinha o Aeroporto Internacional de Belo Horizonte.
Plano de Voo – série – Aeroporto Internacional João Simões Lopes Neto – de Pelotas – área em frente a terminal – acesso chegada e saída de pessoas – fachada PATRICIA COMUNELLO/ESPECIAL/JC