Tietê-Paraná volta a operar com calado de 2,7m

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A operação parcial iniciou com calado de 2,4m. Agora, a navegabilidade total permite que embarcações possam trafegar com calado de 2,7m

A Hidrovia Tietê-Paraná, administrada pelo Departamento Hidroviário de São Paulo, voltou a operar com a capacidade plena desde o dia 1º de março. A retomada aconteceu de forma gradativa há duas semanas, com calado inicial de 2,40m. Agora, é possível navegar com calado máximo de 2,70m e sem ondas de vazão.

O trecho mais atingido por conta da falta de chuvas na região, desde agosto do ano passado, foi o do pedral de Nova Avanhandava, em Buritama — entre Pederneiras (SP) e São Simão (GO), por onde normalmente são escoadas as produções agrícolas para os reservatórios de Três Irmãos e Ilha Solteira.

“Agora, de forma plena, e com a capacidade máxima, a gente esperar recuperar o tempo perdido e transportar os níveis recordes da produção de agronegócio do país. Temos um corredor logístico de commodities que engrossa o PIB brasileiro e leva mais emprego e renda para as populações de São Paulo, Minas Gerais, Mato Grosso e Goiás”, destaca João Octaviano Machado Neto, secretário estadual de Logística e Transportes.

Pela hidrovia são escoadas as produções agrícolas para os reservatórios de Três Irmãos e Ilha Solteira com destino a São Simão (e vice-versa). Dos 2,4 mil quilômetros de extensão de toda a hidrovia Tietê-Paraná, 800 quilômetros estão no estado de São Paulo sob responsabilidade do DH.

Os outros estados cortados pelo modal fluvial são Paraná, Mato Grosso do Sul, Goiás e Minas Gerais, numa região de 76 milhões de hectares, onde é gerada quase a metade do PIB brasileiro.