Tecon Rio Grande: o termômetro da economia gaúcha

0
2673
IMPRIMIR
O terminal conta, hoje, com calado de 12,2 metros e 900 metros de berço de atracação. Além disso, 300 mil m2 de área de pré-stacking e 2 mil tomadas para cargas reefer
O terminal conta, hoje, com calado de 12,2 metros e 900 metros de berço de atracação. Além disso, 300 mil m2 de área de pré-stacking e 2 mil tomadas para cargas reefer

Parecia um projeto utópico – mas que virou realidade. Em 1997, o porto de Rio Grande acompanhou o surgimento do Terminal de Contêineres de Rio Grande, hoje dos mais importantes da América Latina. O Grupo Wilson Sons venceu a licitação para administrar o terminal na área do Superporto. Desde então, o Tecon vem operando as principais linhas de
navegação que escalam o Brasil, somando três mil importadores e exportadores. Em quase duas décadas de operação, o terminal saltou de 91 mil para 687 mil contêineres de 20 pés movimentados a cada ano. Nos nove primeiros meses deste ano, foram movimentados 552,6 mil TEUs.

O terminal conta, hoje, com calado de 12,2 metros e 900 metros de berço de atracação. Além disso, 300 mil m2 de área de pré-stacking e 2 mil tomadas para cargas reefer. No cais, opera com 6 guindastes Super-Post Panamax (STS), 2 Mobile Cranes, 14 RTGs e 12 Reach Stackers. Para 2017, o Tecon projeta outros 3 STS e mais 8 RTGs no seu plano de ampliação
das atividades. Entre os projetos para seguir aumentando a movimentação, o terminal aposta
no uso da ferrovia e, principalmente,da hidrovia para transportar cargas até o porto. É o caso do terminal Santa Clara, que tem planos para ser reativado ainda este ano. Com isso, contêineres com cargas seriam enviados da região metropolitana até Rio Grande via Lagoa dos Patos, reduzindo custos e garantindo uma maior agilidade logística nas operações. O
acordo será feito entre a Wilson,Sons e a Braskem, dona do terminal Santa Clara.