Setor de rochas mantém faturamento superior a US$ 1 bilhão em exportações em 2022

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Em 2022, Estados Unidos, China e Itália representaram, respectivamente, 58%, 13% e 8% do total das exportações do país. Apesar de ter menor representação dentre os três, o envio de rochas naturais brasileiras para a Itália cresceu 19,65% em relação a 2021

Após o positivo número alcançado em 2021, quando bateu recorde histórico com as exportações, o setor de rochas ornamentais brasileiro exportou, em 2022, US$ 1,28 bilhão. O dado foi divulgado pelo Centro Brasileiro dos Exportadores de Rochas Ornamentais (Centrorochas) apontando um recuo de 4% em relação ao ano anterior. Um dos motivos apresentados foi o histórico de desafios logísticos.

O transporte de cargas é vital para o segmento que tem Estados Unidos, China e Itália como principais clientes. Para este ano, várias ações voltadas para o mercado externo estão programadas pela entidade que, em parceria com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil), conduz o It’s Natural – Brazilian Natural Stone, projeto para promoção das rochas brasileiras no mercado internacional.

“Somos um setor otimista e resiliente, temos buscado a expansão de mercados e novas formas de atender aos mercados tradicionais. O comportamento do setor nos 3 primeiros trimestres do ano de 2022 apontavam para possível estabilidade, ou mesmo crescimento, em relação a 2021. Porém, resultados expressivos e negativos nos meses do último trimestre conduziram para uma redução em relação a 2021. Enfrentamos muitos desafios como a complexidade logística, alta no valor do frete marítimo, principais clientes com estoque abastecido e, claro, a concorrência com os materiais artificiais.

Os números do último trimestre/22 apontaram uma expressiva retração nas exportações, podendo haver ainda reflexos no 1º bimestre/2023, mas temos a expectativa de que o mercado venha a reagir. Acreditamos, também, que ações em desenvolvimento com vistas à ampliação e abertura de novos mercados e estímulo à comercialização de produtos de maior valor agregado irão contribuir positivamente para reversão do cenário observado ao final de 2022”, afirma o presidente do Centrorochas, Tales Machado.