O projeto vai construir quatro fragatas, embarcações que irão ajudar a Marinha do Brasil a garantir a soberania do território nacional e proteger as riquezas naturais do país
Ampliar e fortalecer o poder naval para proteção das nossas riquezas e defesa da soberania nacional. Esses são os objetivos do Programa Fragatas Classe Tamandaré, o mais inovador e moderno projeto naval do Brasil que está sendo desenvolvido integralmente no Estaleiro Brasil Sul em Itajaí. Nesta terça-feira, o secretário da Indústria, do Comércio e do Serviço (Sicos), Silvio Dreveck, e o diretor de indústria, Anderson Anthony Linzmeyer, receberam o diretor presidente da Águas Azuis, Fernando Queiroz e a diretora de relações internacionais da Embraer, Verônica Prates.
O projeto vai construir quatro fragatas, embarcações que irão ajudar a Marinha do Brasil a garantir a soberania do território nacional e proteger as riquezas naturais do país. O Programa é formado a partir do Consórcio Águas Azuis, aliança entre thyssenkrupp Marine Systems, Embraer Defesa & Segurança e Atech, além do apoio da Marinha do Brasil.
O secretário da indústria, do comércio e do serviço, Silvio Dreveck, destaca que o projeto é estratégico para a indústria naval nacional que contempla transferência de tecnologia, qualificação de mão de obra e desenvolvimento da cadeia de fornecedores. “Não podemos esquecer que a construção do projeto em Itajaí vai gerar renda e trabalho para o Estado”.
O estaleiro Brasil Sul (Antigo Oceana) é a base para a construção das fragatas da Classe Tamandaré. Ocupando uma área de 310 mil m² na cidade de Itajaí, em Santa Catarina, o estaleiro utiliza os mais modernos processos construtivos e instalações de última tecnologia.
O diretor de indústria, Anderson Anthony Linzmeyer complementa que a construção das fragatas deve envolver mais de 1000 funcionários. “O Estado trouxe tecnologia alemã para o desenvolvimento das embarcações, com certeza vamos atrair novas empresas à Santa Catarina mostrando o potencial que possuímos. Além disso, o estaleiro também merece destaque, foi projetado com padrões de sustentabilidade como, por exemplo, reuso de água de chuvas, ventilação e iluminação natural, além de uma área verde adjacente de 55 mil m². “, destaca.
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