Reforma dos berços de atracação do Porto de Itajaí para por falta de pagamento

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No berço 4 a situação é mais complicada. No decorrer da obra, descobriu-se uma laje no fundo do rio que impede a passagem das estacas. A estrutura foi parar lá quando houve uma queda da estrutura do cais, em 1984
No berço 4 a situação é mais complicada. No decorrer da obra, descobriu-se uma laje no fundo do rio que impede a passagem das estacas. A estrutura foi parar lá quando houve uma queda da estrutura do cais, em 1984

As obras dos berços de atracação 3 e 4 do Porto de Itajaí pararam de vez por falta de pagamento. A empreitada é responsabilidade do governo federal e o último repasse à construtora ocorreu em abril, quando foram pagos os valores referentes às medições de julho a setembro do ano passado.

A construtora Serveng, que venceu a licitação para os trabalhos, ainda tem R$ 8 milhões a receber. Nos últimos meses, a empresa demitiu mais da metade dos funcionários em Itajaí e o trabalho até agora seguia a conta-gotas.

A obra vai fazer com que, ao invés de quatro berços separados, Itajaí tenha um grande cais de atracação com mais de mil metros de extensão _ espaço suficiente para receber os maiores navios cargueiros que atuam na costa brasileira. A empreitada começou em janeiro e tinha prazo de 18 meses para conclusão.

O superintendente do Porto de Itajaí, Antônio Ayres dos Santos Junior, tem tentado convencer Brasília a liberar pelo menos o suficiente para a conclusão do berço 3, que depende apenas da instalação de defensas para ficar pronto.