Segundo a Petrobras, o projeto da Rota 3, que inclui a construção também da Unidade de Processamento de Gás Natural (UPGN), no Comperj, emprega atualmente cerca de 5 mil trabalhadores, quase todos vindos dos municípios do entorno. Deverão ser gerados pelo menos mais 2,5 mil empregos até o próximo ano.
De acordo com a Petrobras, o pico de contratação deve ser atingido no final do segundo trimestre de 2020, quando atingir cerca de 7,5 mil trabalhadores. A região de Itaboraí e municípios vizinhos foram duramente atingidos nos últimos anos pela paralisação das obras do Comperj desde 2014, quando os contratos foram envolvidos no esquema de corrupção revelados pela Operação Lava Jato.
A Petrobras explicou que as novas contratações são de responsabilidade das empresas responsáveis pela construção e montagem do projeto. A expectativa é que até o fim do ano sejam abertas mais vagas para ajudantes, operadores de máquinas pesadas, motoristas de caminhões, soldadores e eletricistas , entre outros.
A estatal informou ainda que, no último dia 28, a companhia e a empresa MIP Engenharia concluíram a montagem da torre do flare (tocha), considerado um marco nas obras. A torre, que tem 156 metros de altura e pesa 424 toneladas, compõe o sistema de segurança para a queima do gás residual das atividades.
Esse projeto integrado da Rota 3 vai representar uma terceira rota de escoamento para o gás natural do pré-sal, e sua conclusão é fundamental para conseguir transportar o gás natural que será produzido a partir de 2021 nos campos do pré-sal na Bacia de Santos.