Estudo da CNI – apontando que o aproveitamento energético do “combustível do futuro” figura como uma das alternativas mais eficazes para a descarbonização da economia mundial – coloca o Brasil com forte potencial para produzi-lo, tanto para uso interno quanto para exportação, porém, é necessário mais engajamento
As emissões de gases de efeito estufa, que têm como principal vilão o dióxido de carbono (CO2) com 74% dos GEEs – chegaram a altas taxas nos últimos tempos e hoje devem estar próximas de 50% acima dos níveis pré-industriais, demandando urgência por novas fontes de energia, como o hidrogênio verde (H2V), em substituição aos combustíveis fósseis (carvão mineral, gás natural e petróleo).
No cenário das iniciativas do chamado “combustível verde”, os protagonistas brasileiros em quatro iniciativas exclusivas são todos complexos portuários: duas do Porto de Pecém (CE), uma do Porto de Suape (PE) e outra do Porto do Açu (RJ). É o que apontou o estudo “Hidrogênio sustentável: perspectivas e potencial para a indústria brasileira” da Confederação Nacional da Indústria (CNI), divulgado há poucos dias.